Ao comprar os dois volumes de “Coisas Frágeis”, não sabia o
que esperar. Meu primeiro – e único – contato com Neil Gaiman até então se dera
através de Coraline, e obviamente eu já conhecia o escritor e seu merecido
título de mestre da fantasia, mas era só. Posso dizer que Coisas Frágeis me
atraiu pelas capas e me conquistou pelo conteúdo.
Lançado pela Conrad Editora, a antologia de 32
contos foi dividida em 2 volumes de edição especial, com capas que por si só já
são obras de arte. No exterior, Fragile Things é um livro só (e eu não entendo até agora porque o dividiram em dois).
É impossível não ficar deslumbrado, com a
capacidade imaginativa de Gaiman em criar tantas.histórias.diferentes. Gaiman
é cheio de nuances. Cada estória é seu próprio mundo, assim como
cada situação, cada personagem, todos são universos paralelos em si mesmos.
Ele não se repete - pelo menos, não nestes livros.
Uma coisa que ele faz que achei interessante,
é que Neil faz uma introdução onde explica a origem, a motivação (e até os
prêmios ganhos) de cada conto. Mas como eu evito spoilers inclusive em livros,
eu só lia as explicações dele ao final de cada conto.
Coisas Frágeis:
- A vez de outubro
- Lembranças e tesouros
Coisas Frágeis 2:
- Virando Wodwo (poesia)
- Os Outros
- Quem alimenta e quem come (meu favorito)
O que posso tirar dessa experiência e passar pra vocês? Leia
Gaiman. Esqueça um pouco a fantasia de contos de fadas, de portais mágicos e
guerras épicas. Gaiman trouxe a fantasia para o cotidiano nestes livros, e eu
acho isso incrível.