Hoje é o dia internacional do livro infantil e nem preciso
dizer o quanto o livro é importante na nossa infância. Seja para nossa
alfabetização, para estimular nossa cognição ou para nos divertir, o livro
infantil é uma das peças importantes para nossa formação intelectual e emocional,
por que não?!
O livro que marcou minha infância e até já comentei sobre
ele por aqui foi “O dia em que o mico-leão chorou” de Arnaldo Niskier. Eu tinha
entre 8 e 9 anos, e o livro foi uma leitura indicada pela escola.
O livro conta a história de uma família de mico-leões
dourados que viviam felizes na floresta até o dia em que foram capturados por
humanos para trabalharem no circo. Com isso a família ficou separada, causando
tristeza na floresta pelos entes da família que foram capturados.
Em torno dessa captura e do que os micos eram obrigados a se
submeterem no trabalho escravo do circo, acredito que o autor conseguiu emocionar
diversas crianças como eu. Chorei igual “Maria
Madalena” como diria minha mãe. A história apesar do final feliz tem seus
momentos dramáticos e foi aí que me encontrei envolvida e compadecida dos
animais. Infelizmente não lembro mais detalhes, mas se eu tiver oportunidade
quero adquiri-lo novamente. Infelizmente, não tenho qualquer livro da minha
infância, pois alguns foram doados na época, outros se perderam em tantas
mudanças de casas e na vida.
Qual livro marcou sua infância?
Selecionei algumas postagens sobre livros infantis que
fizemos aqui no Dose Literária.
A Maria Valéria falou sobre sua infância e os livros em
Infância e livros e ainda escreveu sobre os livros:
A Anna Costa também escreveu sobre o livro marcante de sua
infância em Tem encanto no quintal. E a filha da nossa querida e eterna Eni
Miranda – a Mônica Miranda escreveu sobre Você é um homem mau, Mr. Gum!
Em 2014 fizemos uma parceria bacana com o escritor David
Rocha e falamos sobre o lançamento do seu livro infantil Folhas de Castanheira.
Vida longa aos livros infantis!
"Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente tornar-se adulta." - Monteiro Lobato.